Cidade do Panamá

A cidade vive um “boom” de crescimento surpreendente. O gatilho desse crescimento é justamente o ponto mais conhecido do país: o Canal do Panamá. Depois de quase um século sobre o controle norte americano, o canal que une o Pacífico ao Atlântico, foi devolvido a nação na virada do ano 2000.

O dinheiro obtido com a administração do canal financia a repaginação da capital e funciona como um imã, atraindo empresários e multinacionais para o centro renovado da cidade e mantendo o seu crescimento acelerado.

A construção fica a 25 km da cidade e ainda assim é o tour que todo visitante quer fazer. O transito de navios pode ser acompanhado do centro de visitantes Miraflores, que tem vista panorâmica do canal.

pilot-4055789_1280
Canal do Panamá

A história da construção se exibe por toda a vizinhança: Junto a entrada do Parque Soberania, reserva ecológica que cerca a cidade. O cemitério francês é um lembrete que de que dividir o continente em dois, custou a vida de 25 mil trabalhadores.

O Gamboa Jungle Resort, que um dia já serviu de alojamento para os funcionários do governo norte-americano, revela a vocação da cidade para o ecoturismo. Nos arredores do hotel há trilhas barrentas na mata e estradas precárias que são desbravadas em veículos 4×4. Também pode-se embarcar em lanchas que deslizam ao logo do Chagres, rio que alimenta o canal. O passeio que revela a extensão e a beleza do parque é o teleférico;

Faça também um passeio pela Cinta Costanera, o calçadão que corre ao longo da orla. Ele não conta com o apelo das praias mais afastadas da região cultural, mas isso não apaga o prazer de fazer uma caminhada na companhia das águas do Pacífico.

1024px-Catedral_Panamá_Viejo
Panama Viejo

A chegada a Panamá Viejo desfaz a impressão de que a capital é inteiramente nova em folha. A área Marco Zero da Cidade do Panamá, sucumbiu a um ataque pirata em 1961, mas até hoje as ruínas repousam a beira-mar.

O passado também se exibe em Casco Antiguo, núcleo que surgiu após a queda de Panamá Viejo e dominado por casarões coloniais franceses, palacetes espanhóis e igrejas levantadas pelos jesuítas. Hoje o bairro é o queridinho dos turistas.

Enquanto o moderníssimo centro oferece a Cinta Costanera para uma agradável caminhada, a parte antiga da capital exibe o Paseo Esteban Huertas, calçadão sinuoso que contorna a costa de Casco Viejo. Em alguns trechos, ele se esconde sob o túneo de primaveras, onde ambulantes se refugiam do calor enquanto vendem lembrancinhas. Em outros pontos a via se equilibra sobre rochedos a beira-mar, e em áreas mais elevadas servem como mirantes para ver o centro da cidade.

Deixe um comentário